Uma das Bestas de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Colectibidades
Talvez o melhor tesourinho, do melhor dos tesourinhos, do maior tesouro-falante da bola:
“Nada do que eu disse vem no sentido de melindrar essa cidadania (do árbitro) e os seus direitos. Tudo o que eu disse é contextualizado a um processo desportivo."
“Nada do que eu disse vem no sentido de melindrar essa cidadania (do árbitro) e os seus direitos. Tudo o que eu disse é contextualizado a um processo desportivo."
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Tesourinhos Deprimentes
M&M IXP
Acabei o curso há mais de 2 anos. Costumo dizer que o melhor que trouxe da minha formação académica foi aprender a pensar. Prática, muito muito pouca. Técnicas algumas, infelizmente já esquecidas a maioria delas. Aprendi a pensar, conjugar ideias, perceber algumas teorias, sem ter que estar inteiramente agarrado a apontamentos e decorar frases. Aprendi a pensar porque sempre gostei de ouvir. Não tive os melhores professores, especialmente nos primeiros 2 anos (onde de facto podia ter aprendido muito mais), mas eram os melhores que faziam o plano curricular.
Vem isto a propósito de hoje ter visto, e ouvido, na SIC Noticias e RTP2, respectivamente Adelino Maltez e Adriano Moreira. Se no 1º caso, nunca tive nenhuma cadeira por ele “controlada”, assisti a várias conferências e colóquios nos quais ele participava. Era, e é, uma voz polémica. Muito polémica e extremamente incompreensível. Adriano Moreira é (ou era) o avô da Faculdade. Estudei teorias suas, nomeadamente nas cadeiras de relações internacionais. Hoje, sinto-me 10x mais disponível para lê-lo e compreendê-lo do que nos primeiros anos de estudante universitário, onde a vadiagem imperava.
2 assuntos distintos levaram-nos à TV: a tudo-menos-democrática lei que vai levar varrer uns quantos partidos nunca eleitos; e o Tratado Alfacinha.
No caso do Maltez, a comparação feita com o Futebol e os grandes foi o suficiente. Mandam os grandes, abaixo os pequenos: a cidadania que vá pró lixo. Ditadura dos grandes. 2 senãos, na minha opinião: a cidadania não é propriamente sinónimo de partidarismo; grande parte dos lideres desses "mini-partidos" procura apenas protagonismo.
No caso do avô IXP, basicamente cito a Alberta MF: é sempre um prazer ouvi-lo. Apesar de ser necessário ler 2 ou 3 vezes muitas das suas frases, tal a quantidade de conceitos, é também um prazer lê-lo. Anti-ditadura da Economia, mas sempre a par do mundo que se vive hoje. Observador exemplar. Diria que é dos maiores videntes do nosso país, um futurista. Mais do que impingir a sua ideia, faz um retrato daquilo que vê e do que pode vir a acontecer. Não bajulador, nem crítico de tudo. Sem nunca varrer o passado. E cito, para mais tarde me recordar, uns parágrafos de um artigo seu de 6Nov no DN:
“Apelo ao pilar insubstituível de um empenhamento sem fadiga para ultrapassar o quadro de pontos negativos que ensombram o globalismo em que nos encontramos, de facto sem modelo de governança mundial que lhe responda, reconhecidamente enfrentando uma crise de valores que agudiza a conflitualidade do encontro de todas as áreas culturais, pela primeira vez a falar ao mundo com voz própria.”
"apelo aos valores, numa época de crise de valores, que aparece como recurso: contenção dos poderes titulares das armas, afirmação do objectivo da dissuasão contra qualquer objectivo de ataque, prudência governativa em vista dos interesses comuns da Humanidade."
"É surpreendente e inquietante que a variável mais confiável de uma limitação dos riscos e dos desastres seja a paciência, um dos nomes do sentido de responsabilidade em relação à paz geral. É esse sentido de responsabilidade que está em causa."
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Obrigado Turistas!
Temos nova imagem! Representada por "Uma geração de talentos que se está a afirmar a nível internacional".
Lá está: o empreendedorismo, a inovação, o desenvolvimento, a competetividade. Tudo o que se pede nos dias de hoje.
Estão lá eles, os desportistas, que são só 4 em 8 nomes.
Está lá a sra dona Mariza.
E estão lá mais 3 nomes que, acredito, 95% dos portugueses desconhecem: o arquitecto/decorador Miguel Câncio Martins; a cientista Maria do Carmo Fonseca; e a artista Joana Vasconcelos.
Admito, sim, tive de googlar estes 3 nomes para ter a certeza de quem eram. Se o nome da cientista não me era estranho, os outros 2 pouco me diziam. E eu leio o Ipsilon (sinal de novo-burguês-intelectual que gosta de estar actualizado no mundo das artes)!
Valham-nos os estrangeiros para conhecerem aqueles que cá se destacam e que nós desconhecemos. Obrigado Turistas!
Claro que os "velhos" foram arredados para um canto. Já não interessam. Não representam a juventude, inovação, competitividade e empreeendorismo dos nossos dias. Adeus literatura, arte velha, pouco empreendedora. Adeus zé povinho, agricultores, pescadores e velhos aldeões. Agora somos um país moderno, de desporto, decoração, ciência e artes modernas. Somos jovens e qto mto temos meia duzia de idosos. E até dizemos ganas, como os espanhóis!
Ah pois é!
Lá está: o empreendedorismo, a inovação, o desenvolvimento, a competetividade. Tudo o que se pede nos dias de hoje.
Estão lá eles, os desportistas, que são só 4 em 8 nomes.
Está lá a sra dona Mariza.
E estão lá mais 3 nomes que, acredito, 95% dos portugueses desconhecem: o arquitecto/decorador Miguel Câncio Martins; a cientista Maria do Carmo Fonseca; e a artista Joana Vasconcelos.
Admito, sim, tive de googlar estes 3 nomes para ter a certeza de quem eram. Se o nome da cientista não me era estranho, os outros 2 pouco me diziam. E eu leio o Ipsilon (sinal de novo-burguês-intelectual que gosta de estar actualizado no mundo das artes)!
Valham-nos os estrangeiros para conhecerem aqueles que cá se destacam e que nós desconhecemos. Obrigado Turistas!
Claro que os "velhos" foram arredados para um canto. Já não interessam. Não representam a juventude, inovação, competitividade e empreeendorismo dos nossos dias. Adeus literatura, arte velha, pouco empreendedora. Adeus zé povinho, agricultores, pescadores e velhos aldeões. Agora somos um país moderno, de desporto, decoração, ciência e artes modernas. Somos jovens e qto mto temos meia duzia de idosos. E até dizemos ganas, como os espanhóis!
Ah pois é!
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domingo, 9 de dezembro de 2007
Socialista?
Mais uma vez questiono: que PS é este?
Podem, isso sim, estar MUITO À FRENTE no tempo, e estarem JÁ a prever uma baixa radical nas rendas. Era bom, não seria??
Podem, isso sim, estar MUITO À FRENTE no tempo, e estarem JÁ a prever uma baixa radical nas rendas. Era bom, não seria??
A culpa é do T
Entro na sala de cinema. Abanco-me. Acabam os previews habituais. Começa o filme. Afinal não era português, mas francês. A personagem principal tinha o mesmo fonia, mas acrescentava-se um t ao nome. Wrong bobine.
E vi uma comédia francesa em vez um drama português. Depois venham dizer-me que somos nós, público, que não apoiamos o cinema nacional!
E vi uma comédia francesa em vez um drama português. Depois venham dizer-me que somos nós, público, que não apoiamos o cinema nacional!
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Empreendedorismo, Inovação, Competitividade
3 palavrões amados pelos nossos economistas. Há pouco vi uma noticia na RTP2 acerca das principais preocupações dos portugueses. Lá estava, obviamente, a inflação, a recessão: a economia. Temos medo dela. Assusta-nos.
Será que é por estarmos constatemente a sermos bombardeados com os palavrões? Ou por eles entrarem por um ouvido e sairem pelo outro?
Não sou inovador, nem empreendedor, muito menos competitivo. Poderei viver feliz?
Será que é por estarmos constatemente a sermos bombardeados com os palavrões? Ou por eles entrarem por um ouvido e sairem pelo outro?
Não sou inovador, nem empreendedor, muito menos competitivo. Poderei viver feliz?
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Finito
Acabou-se. Não gostei do fim. o último episódio foi, aliás, talvez o pior desta season. Seria dficil ter o mesmo impacto que o final do 7Palmos, mas pedia-se algo mais "concreto". Não percebi aquela da Meadow estar a entrar no restaurante. Talvez o tony estivesse a ser baleado naquele preciso momento. Talvez...
Novos pobres
Depois dos Novos Ricos, confirma-se a chegada de uma nova classe: os Novos Pobres. E muitos deles passaram, lentamente, de um lado, para o outro. E a culpa não é só do Governo. É, e muito, das mentalidade, do bom-viver e da irresponsabilidade. Dos patrões, e dos (des)empregados.
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