Pele de galinhAlive
segunda-feira, 21 de julho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
Para minha (grande) surpresa houve
sexta-feira, 6 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Political Compass
quinta-feira, 22 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
Obrigado Rui
terça-feira, 6 de maio de 2008
Bons e Maus
E eu que julgava que os maus eram os outros, os do Savimbi... quem convidou esta personagem pra um conferência do BES nunca será ng na vida (ou seja, nunca terá uma mansão na baía de Luanda).
Os americanos são nossos amigos!
Contaminam-nos os solos, mas estão disponiveis para colaborar nos estudos pra confirmar se os relatórios deles estão bem feitos.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Dead Combo - Putos a Roubar Maçãs
Andar, correr, fintar ruelas, trepar muros, escalar quiosques, roubar maçãs. Não há melhor música para se ouvir em viagem. Pelo 1º single (e 1ª audição do album via myspace): eles estão de volta e melhor que nunca.
Inquietação
quarta-feira, 9 de abril de 2008
César e as Válvulas de Esgoto
“É um território periférico do continente europeu que tem, graças aos Açores, uma localização central no diálogo atlântico”. Verdade. Mas essa periferia continental, muitas vezes chamada de cu da Europa, devia ser vista como Cabeça da Europa. Nós é que preferimos ver-nos como cu em vez de cabeça, e não fazemos uso da nossa periferia. Enquanto assim for continuaremos na cauda, e os Açores ainda mais afastados. O Atlântico continua a ser encarado como um fim e não um inicio.
Frases como esta são como pão para a boca dos media. Rapidamente o Publico puxou uma noticia banal para os não-açorianos, sobre uma visita de César a Cabo Verde, para posição de destaque na edição on-line. E logo deu azo a comentários tão brilhantes como: “Para mim são apenas territórios parasitas que Portugal com o seu espírito solidário adoptou. Além de gerarem pessoas pouco cultas e pouco educadas não são geradoras de riqueza económica. Eu considero-os a válvula de esgoto do planeta. Podem vedar.”
Termino citando o comentário de um madeirense: “Convençam-se do seguinte: somos tão portugueses como todos os outros que vivem na parte continental, na medida em que quando estes territórios foram descobertos pura e simplesmente não tinham um único ser humano! Portanto os que cá vivem não são a descendência de uma qualquer tribo autóctone da era pré-descobrimentos, mas portugueses do mais puro que existe. Queiram ou não, queiram ou não alguns pacóvios políticos madeirenses e não só continuamos a ser PORTUGUESES! Por isso, não nos chateiem mais com estas histórias de independências a nós, cidadãos comuns dos arquipélagos, que temos a nossas dignidade, trabalhamos, pagamos os nossos impostos, e sobretudo temos enorme orgulho na nossa portugalidade!”
terça-feira, 8 de abril de 2008
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Nós queremos é betão
Olha, vi na SIC...
- A sério?!! sobre o quê?? Deixa-me adivinhar: as pontes prás vacas na via rápida!
- Nop
- Já sei, a estreia nacional da peça com a Sofia Alves.
- Nada disso.
- Ah, as Sanjoaninas, e os 25 anos da primeira cidade portuguesa património Mundial!
- Achas???! Tens mais uma hipótese.
- Hmmmm.... a moderníssima escola de São Carlos não será.... o César está por Cabo Verde... o Costa Neves ninguém sabe, nem saberá, quem é..... epá, nã tá fácil..... Alguma miúda filmada a dar um tiro numa prof?
- eheheh. podia ser, mas não: Milionário emigrante açoriano pá! O gajo ganhou 9 milhões na lotaria, tá rico, e veio passar férias à terra-mãe.
- A sério??! E então, tava com saudades da ilha?
- Cá nada. O uóme queria era voltar prós Canadás. Em quase 10 minutos de reportagem em Angra conseguiram não apanhar uma única vez o Monte Brasil, mas filmaram uma bandeira do Benfica!
- Ah Glorioso!!!!!
quinta-feira, 27 de março de 2008
Alaridos
O problema começa nos alunos, obviamente, mas é agravado pelo professores. Muito não têm capacidade para exercerem a profissão. Não basta tirar um curso para exercer a profissão de professor. Os professores aprendem como lidar com marginais a usarem a força física, ou com meninos bem a usarem violência psicológica, com os bullies?
“Em que é que nos estamos a tornar?”, perguntava Mário Crespo. Oh Mário, em que é que nos tornámos!! Os jovens de hoje são mega-consumistas, mimados, mal-educados (generalizando, obviamente). Os pais têm cada vez menos tempo para os filhos. Uma das consequências é esta.
O nosso procurador-geral, sempre atento à agenda mediática (neste até já tinha mandado umas larachas antes), lá mandou as suas larachas: “Os conselhos directivos deveriam ser obrigados a participar os casos de violência que ocorrem nas escolas”.
“Xiuuu, isto fica entre nós, e damos um puxão de orelhas à rapariga. Ela agora até pode faltar quando quiser, depois passa nos exames e baza daqui rapidamente. Shit, as tv’s andam a passar isto, vamos ter de fazer alguma coisa. Já sei: mandamos a miúda pra outra escola e mostramos que temos mão dura!” Ah valentes!
Trabalho comunitário. No meu grandioso senso comum é o melhor castigo que se pode dar a gente desta. Varrer o bar, limpar o pó das secretárias, aparar a relva dos jardins da escola, lavar o autocarro escolar. Poderia tornar-se um problema, porque em algumas escolas os contínuos seriam quase dispensados (ou colocados em quadros de mobilidade especial como se diz agora) pq já não fariam falta nenhuma…
Mas, como dizia a nossa ministra, o que nos vale é que a violência das escolas não é problemática. Até adivinho que vem aí uma estatística a comprovar que os casos de violência escolar diminuíram nos últimos 3 anos.
segunda-feira, 24 de março de 2008
De ficar com a lágrima no canto do olho
Não é em 5 anos, nem 10. è em gerações. E esta tem de começar a percebê-lo. Change. De discurso, de politicas, de mentalidades retrogadas ou puramente economicistas, de atitudes.
quinta-feira, 6 de março de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
There Will Be Blood - Oil Derrick Fire
Bronze. E esta cena, em particular, define muito da personalidade de DDLewis aka Plainview. Com uma grande trilha sonora de fundo, diga-se. só pela cena, o óscar merecia ter ido para PT Anderson.
Into the Wild
Prata nos meus filmes do ano. Inesqueciveis momentos: no final, a frase que ele escreve e o modo como acaba por ser traido por aquilo em que mais confiou; as cenas com Hal Holbrook.
Spoon - Don't Make Me a Target @ Aula Magna - Portugal
Depois de família e amigos, é por isto que eu tenho algumas saudades de Lisboa.
A arte de mentir, por António Barreto
Têm várias designações. Assessores. Conselheiros. Encarregados de relações com a imprensa. Agentes de comunicação. Ou, depois do choque tecnológico, press officers e media consultants. Sem falar nos conselheiros de imagem. Povoam os gabinetes dos ministros, dos secretários de Estado, dos directores-gerais, dos presidentes e dos gestores. Vivem agarrados aos telemóveis, aos BlackBerries, aos Palms e aos computadores. Falam todos os dias com os administradores, directores e jornalistas das televisões, das rádios e dos jornais. Dão, escolhem, programam e escondem notícias. Mostram aos políticos e aos gestores o que é do interesse deles. Planificam a informação. Calculam os efeitos e contam as referências feitas na imprensa. Tratam da imagem, compram camisas para os seus mestres, estudam-lhes as gravatas, preparam momentos espontâneos, formulam desabafos, encenam incidentes e organizam acasos. Revelam a intimidade que se pode ou deve revelar.Calculam os efeitos negativos de uma decisão sobre os impostos, que articulam com as consequências positivas de um aumento de pensões. A fim de contrabalançar, colocam o anúncio de Alcochete logo a seguir ao do referendo europeu. Fazem uma planificação minuciosa das inaugurações.
Escrevem notícias com todos os requisitos profissionais, de modo a facilitar a vida aos jornalistas. Mentem de vez em quando. Exageram quase sempre. Organizam fugas de imprensa quando convém. Protestam contra as fugas de imprensa quando fica bem. Recompensam, com informação, os que se conformam. Castigam, com silêncio, os que prevaricaram. São as fontes. Que inundam ou secam.
Os jornais parecem-se uns com os outros. As notícias são quase iguais. As agendas das redacções são gémeas. Salva-se, desta uniformidade, aqui e ali, quem assina o que escreve. Os noticiários das televisões têm agendas iguais. E alinhamentos de notícias também. Os directos, grande vício da televisão portuguesa, são iguais em todos os canais. Cada vez mais, a informação está previamente organizada, não pelas redacções, não pelos jornalistas, mas pelos agentes e pelos assessores. Quem tem informação manda em quem investiga, escreve e transmite. Grande parte da informação é encenada e manipulada, de acordo com as conveniências. Há informação reservada para melhores momentos, informação programada para dramatizar, informação inventada para divertir e informação acelerada para consolar. Isto acontece há anos. Em Portugal e no mundo inteiro. Todos os anos, a situação piora. Com Sócrates, refinou. O poderio das organizações de comunicação é avassalador. A opinião pública não tem meios para escolher e resistir. Só a independência dos jornalistas poderia fazer frente a este domínio inquietante. Mas esta é um bem raro. Até porque os empregos na informação são cada vez mais precários.
A recente polémica sobre as agências de comunicação, novo episódio numa longa série, mostrou esta actividade no seu pior. As mesmas agências comunicam a favor dos adversários, da política e da economia, da polícia e do ladrão, do Governo e da imprensa. Do atirador e do alvo, como disse Pacheco Pereira.
Até a Entidade Reguladora para a Comunicação, sem ver os efeitos nefastos, achou por bem ter uma agência a tratar da sua informação. O Governo tem a sua. Luís Filipe Menezes também: em vez de denunciar a prática do Governo, quis imitá-lo. Foi preciso Santana Lopes, em momento inspirado, opor-se a este despotismo: "O modo e o conteúdo da comunicação fazem parte do domínio da liberdade absolutamente inalienável de cada deputado."
Luís Marques, jornalista há várias décadas e com experiência da redacção, da direcção e da gestão da informação, em jornais e na televisão, fez há poucos anos um pequeno estudo sobre as "agendas" de informação. Chegou a resultados surpreendentes. Contando apenas os grandes órgãos de informação generalistas e nacionais, com exclusão das secções mundanas e outras, havia em Portugal cerca de 1500 profissionais. Para os alimentar de informações, os assessores, as agências de comunicação e outros somavam quase 3000. Quer dizer, por cada jornalista em actividade na informação política e económica, dois profissionais preparavam as agendas e as notícias. É esta gente que inunda as redacções com "factos", "eventos", "oportunidades" e "situações". Qualquer redacção tem dificuldade em resistir-lhe. Se, às 20h00, o primeiro-ministro sai de um lar de idosos, entra numa creche ou produz uma declaração espontânea, como pode uma redacção decidir não estar presente? É este exército o responsável por grande parte das "entradas" que, durante a manhã, enchem as agendas das redacções.
Num grande canal de televisão, essas entradas podem hoje chegar às 1000 por dia, enquanto eram cerca de 100 há quinze ou vinte anos. Na agenda diária da redacção de um canal de televisão, perto de um terço das entradas (mais de trezentas...) é feito directamente pelas agências de comunicação e pelos assessores dos gabinetes e das instituições. Mais ainda, é aquela brigada que, muitas vezes, sobretudo na informação económica, redige as notícias.Nas redacções, povoadas hoje por jovens estagiários e inexperientes, mas também por seniores preguiçosos, publicar directamente as notícias assim preparadas, ainda por cima por jornalistas e antigos jornalistas treinados, é a solução mais simples. Por isso, é frequente vermos, sem menção de publicidade, notícias económicas absolutamente iguais em vários jornais.
Há quem pense que é isto a modernidade. A informação racional da época contemporânea. O sinal da eficácia. O instrumento da transparência. Mas desenganem-se os crédulos. O objectivo dos assessores e das agências de comunicação é sempre o de defender os interesses do autor da informação, nunca do destinatário, do cidadão. A única preocupação do agente é a de vender o mais possível, nas melhores condições, bens ou ideias, mercadorias ou decisões. Os agentes de comunicação não defendem os interesses dos compradores, dos consumidores ou dos espectadores, mas tão-só dos vendedores, dos produtores e dos autores. Apesar de pagos pelos eleitores, servem para defender os eleitos. Este é o mundo em que vivemos: a mentira é uma arte. Esta é a nossa sociedade: o cenário substitui a realidade. Esta é a cultura em vigor: o engano tem mais valor do que a verdade.
António Barreto, Sociólogo - "Público" 27 Jan 08
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Tu também Costa?
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Carnaval local
Longe das importações brasileiras que invadem o nosso pais, aqui o carnaval tem uma tradição popular, e muito interessante. chamam-lhes danças, bailinhos ou comédias de carnaval. Por 4 dias, 2 ou 3% da população da ilha muda de profissão. tornam-se dançarinos, músicos e actores. muitos fazem das 3 coisas. não ganham nada (directamente). Só umas palmas, sandochas e jolas.
Alugam umas carrinhas, ou com os carrros particulares, vão rodando as freguesias, de salão para salão, casa do povo para casa do povo, desde as 4 da tarde até às 3 ou 4 da matina, com actuações que duram entre 30 a 40 minutos. tocam de tudo: violão, cavaquinho, saxofone, violino, acordeão. e fazem a malta rir-se. claro que alguns são um bocado seca, e dp de algum tempo torna-se aborrecido. mas meia duzia dos 15 que vi têm mesmo piada! muita piada, diria: critica social da melhor. com rimas, e sem aquele forçar das stand-up comedys.
O povo gosta, enche os salões, e vêm-se pessoas da classe baixa, média ou alta. só num dos salões (teatro angrense) se paga para entrar, mas no fundo acabam todos por ver a mesma coisa. muda é a qualidade do som.
Fiquei admirado: miudos a tocar violino ao lado de velhotes com o acordeon, bons actores, belos vestidos, grandes maquilhagens e mulheres muito bonitas (elas andam por aí, nas freguesias...).
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Prioridades
Discurso de Vieira: "a feira das vaidade de entradas e saidas acabou". Onde é que já ouvimos isto? a feira das vaidades está sempre a acabar. Mas recomeça, para o presidente poder dizer que acabou outra vez.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Tchan-Tchan
(nós tinhamos ministra da cultura????)
domingo, 27 de janeiro de 2008
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Eu é que sou o perfeito!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Dá-lhes Obama
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Onde é que já vimos isto?
domingo, 13 de janeiro de 2008
Once - Falling Slowly
O melhor filme que vi nos últimos meses. Não parece, mas a rapariga, checa, tem 19 anos. O rapaz, irlandês, 37 e toca na banda The Frames. Na "vida real" vivem, agora, juntos. Filme apaixonante que, aposto, fica na história dos indie-low-budget-movies.
Devendra Banhart:
para além de uma grande música, letra interessante, muitas barbas, bela guitarrada na "3ª parte" da chason - prás senhoras há um ingrediente extra: este video contém imagens do gael garcia bernal.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Opiniadora
Dasss