Moanin'

Saí tão em grd da dinastia que tinha de voltar aqui pra ecrever qq coisa. Foi a do Carlos. Minguescente. Com toque de espanholada. um ueee toirrrr la de trás da bancada. Um “MWKING LOVE IN THE AzoreS night like wind blows i the treEZZZZ” contra-trompesado por um voz escura de um meio-avô num fato estrelado coberto de linhas brancas pela cabeça.
Situações em que gostava de conseguir assobiar. Mandar-lhe um guizo daqeuels: Mto bom mto bom mto bom. Om om om. Yeehhhh.
Vazia
Stout. Vai-se procurar algo fresco.
Ou nem tanto. Escolhi escuro. Última fornada dos castelinhos.
É o trabalho. E as politicas. Tudo isso nos afecta diariamente. Por isso estes momentos a sós sabem tão bem. sós. Como passamos tantos durante o dia, mas sem os gozar. Sentados ao lado de estranhos, fingindo que os conhecemos. Ou que os queremos conhecer.
Couitdados.
Ao meu lado, estava um amigo ilhéu. QuasImóvel. Olhava por vezes: espécie nova? Com um retoque jazzistico? É ilhéu. Tem os tiques de um ilhéu. Sabe o que faz, deve fazer, não faz, ou finge fazer que são próprios de um ilhéu. Mas caga. Nunca quer ver alegria. Foge do que pode ser bom. Atrai pensamentos negativos. Obviamente é lagarto. Todos os deprimidos o têm de ser. Não são vencedors como os outros. Nem ambiciosos e gloriosos como os do grd.
Em casa
Estou acompanhado. Momentaneamente solitário, mas acompanhado. Momentaneamente pela escrita. Mas acompanhado. Está ali dentro. Acompanhada. Mas acompanha-me. Vai-me percebendo. E sabe que a vou percebendo. E sabe tão bem assim
Saber
Achamos que sabemos. Demasiado. Nada. Não sabemos nada. Queremos saber. Vamos sabendo. Certezas absolutas? Quem me dera! Defendo-as. Mas a única certeza que tenho, é que sei mto pouco. E todos os dias quero aprender. Ouvir. Escutar. Ponderar. Para Criar. Pena é que a sociedade nos exiga que ajamos. Temos de agir.
You
Tubas. Acabou a música, e fui tubar Minguantes. O problema é que não tubo propriamente aqueilo que EU, quero. Mas o que you, ou them, querem. Tb é bom. Mas aliena-nos.